quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Swing

Pratica estranha, fetiche extravagante ou forma medianamente civilizada de aceitar um par de chifres desde que também se possa oferecer um à/ao companheira/a. Cada um chama-lhe o que quiser. Por mim desde que sejam felizes, força. Acho que similarmente à troca de votos na cerimónia de casamento, também quando o swing é iniciado deve haver uma troca de votos. Acho que ficava bem, era agradável. Creio ser sempre importante tornar solenes todas as decisões importantes que o casal toma, mesmo que seja só a querer muito... mas, isso são contas de outro rosário.
Assim sendo, antes do primeiro banho de emoções nesta prática, deveria haver um discurso de preferência perante toda a família... do género:"Eu, Y, prometo ser-te fiel no swing com loiras, morenas e ruivas. Amar-te e respeitar-te mesmo quando o tipo com quem estejas seja melhor que eu. Mesmo com febre prometo comparecer no swing, até que o divórcio ou a morte nos separem".

Pessoalmente acho que tinha muito mais piada. Falo numa cerimónia intima, coisa só para os familiares mais chegados. Imagino a mãe do recém-swinger masculino: "Ó Alfredo, podíamos comemorar os 50 anos do nosso casamento entrando nesta prática, que achas filho?"

No fim, sou favorável a que se atirem baguinhos de arroz (mas, do português, atenção) para que haja fartura desta prática, e dela surjam frutos.

Ah... e a cigana sou eu??